terça-feira, 22 de junho de 2010

Mais de um mês após escândalo, Corregedoria do Senado anuncia que deve investigar caso Efraim


Do UOL Notícias
Em Brasília

Mais de um mês depois da divulgação do escândalo, o corregedor do Senado, senador Romeu Tuma (PTB-SP) disse que deve investigar o caso da suposta contratação de "funcionários fantasmas" no gabinete do senador Efraim Moraes (DEM-PB).

Tuma disse que depois de analisar o inquérito da Polícia Legislativa sobre o caso poderá requerer à Mesa Diretora do Senado a abertura de um processo contra Moraes no Conselho de Ética da Casa. Moraes nega as irregularidades e disse que iria exonerar as pessoas envolvidas no caso.

A Polícia Legislativa deve entregar o relatório final do inquérito na próxima segunda-feira (28). O relatório será encaminhado ao STF (Supremo Tribunal Federal).

O senador democrata é acusado de manter duas funcionárias fantasmas em seu gabinete por cerca de um ano. As irmãs Kelriany e Kelly Nascimento da Silva acreditavam ter recebido uma bolsa de estudos mensal de R$ 100, paga pela UnB (Universidade de Brasília), informou reportagem divulgada inicialmente no Jornal Nacional e no Correio Braziliense. Mas Kelriany espantou-se ao descobrir que ela e a irmã recebiam salários de R$ 3.800 cada, pagos pelo gabinete de Efraim Morais. Segundo a reportagem, o gabinete se apropriava de R$ 3.700 todo mês.

Os R$ 100 eram entregues às irmãs por amigas que haviam recolhido seus documentos com a desculpa de inscrevê-las para a obtenção da bolsa, reportou o "Jornal Nacional". Uma dessas amigas é Mônica Conceição Bicalho, funcionária do gabinete de Efraim Moraes.

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