Uma decisão e tanto essa do governo, anunciada pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, de não exigir mais superávit da Eletrobrás. A medida foi autorizada já há tempos a Petrobras.
A exigência de superávit terminava obrigando a empresa a não investir parte de seus lucros que, assim, não serviam para nada. Ficavam no caixa, como uma reserva fantasma, como se fosse para abater a divida interna, mas não podia ser usado. Portanto, uma ficção contábil que inviabilizava os investimentos da estatal. Ela só podia investir com recursos do Orçamento da União, o que também não era possível.
Como aconteceu com a Petrobras, contemplada por medida idêntica, o que se espera agora é que a Eletrobrás inicie um ciclo investimentos, parcerias e alianças com o capital privado no país e no exterior para aumentar nossa capacidade de produção, transmissão e distribuição de energia limpa e sustentável.
Blog do Zé Dirceu
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