terça-feira, 31 de maio de 2011

Inovação na área farmacêutica


Aplaudimos a iniciativa de laboratórios farmacêuticos que - em parceria com as universidades, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - investem em pesquisa e inovação para a produção de novos remédios no país.

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, laboratórios como Cristália, Biolab e Libbs, entre outros, investem de 2% a 8% de seus faturamentos em pesquisa de longo prazo (7 e 10 anos). É bom lembrar que este é um setor em que o risco de qualquer investimento é particularmente alto. Ou seja, boa parte desses recursos redunda em becos sem saída, sem aplicação clínica. Por outro lado, as iniciativas de sucesso levam a descobertas que impulsionam e diferenciam as empresas que as bancaram.

Embora a maior parte desses estudos seja para melhorar remédios que já existem, alguns se debruçam na criação de medicamentos e poderão dar origem a patentes. É importante frisar que 90% dos medicamentos que consumimos são importados, ou meramente "montados" no Brasil.

Política de inovação

Temos de investir no setor e divulgar o pedido dos nove laborátorios que demandam uma política de inovação na área, hoje estratégica e de alta tecnologia.

Nove laboratórios integram a FarmaBrasil - e respondem por 75% do faturamento da indústria nacional. Eles buscam apoio institucional para estimular hospitais (públicos e privados) e universidades a investirem em centros de pesquisa com testes em animais e humanos.

O problema, segundo Josimar Henrique da Silva, presidente da FarmaBrasil, é que essas pesquisas ainda são feitas no exterior. "Se tivéssemos centro habilitados e qualificados, poderíamos realizar pesquisas para outros países também, atraindo divisas", explica. Ele também lembra que "somos um país com quase 200 milhões de habitantes que não fabrica insulina, antibiótico ou hormônio".

Blog do Zé Dirceu

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