domingo, 17 de março de 2013

Coalizão que governa garantiu os avanços para chegarmos até aqui

Qualquer que seja o resultado final - como costuma repetir o governador de Pernambuco, Eduardo Campos - a realidade é que, como em 2002 quando lançou o hoje deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) à disputa do Planalto, o PSB em 2014 legitimamente quer ter seu próprio candidato a presidente da República. E Eduardo Campos, também presidente nacional do partido,  na prática já se comporta e age como tal.

O que não significa que será ou que quer ser obrigatoriamente candidato. O discurso que fez na reunião com empresários na casa do Flávio Rocha (grupo potiguar Riachuelo/Guararapes), em São Paulo, suas declarações no final do jantar, são um sinal claro ainda que  deixam a porta aberta para as duas hipóteses: ser ou não ser candidato.

No momento o governador Eduardo Campos disputa, nas áreas social, eleitoral e empresarial, o espaço dos tucanos e particularmente do senador Aécio Neves (PSDB-MG), já lançado candidato ao Planalto pelo ex-presidente Fernando Henrique, ainda que às voltas com um partido, dividido, sem direção e sem propostas para o país.

Aécio Neves e Eduardo Campos, terão que apresentar propostas


Propostas que o próprio Eduardo Campos terá que apresentar para além das criticas que vem fazendo ao Governo Dilma Rousseff e ao PT e para além do atual momento. Momento, aliás, em que todos, todos mesmo que são adversários históricos do projeto do PT e da esquerda, festejam sua candidatura e jogam flores quando ela passa na sua caravana em direção a 2014.

Nós do PT e do governo devemos ter humildade para ouvir e aceitar as críticas que sejam procedentes. Mas, ao mesmo tempo, temos o dever de  responder às indevidas, aquelas das quais discordamos. Como, por exemplo, as feitas à composição da coalizão e da aliança que governa o país, construída por todos nós, inclusive o governador de Pernambuco e seu saudoso avô Miguel Arraes.

A coalizão e a aliança fazem o país avançar e graças a ela chegamos até aqui. Vamos substitui-la? Sem reforma politica? Por qual aliança?  Ou vamos cair na retórica de que todos são iguais e fazer alianças com quem? Com os que se opuseram às mudanças? Para que? Para fazer a politica que defendem?

Sem sentido, porque a coalizão e a aliança é que garantirão a continuidade das mudanças e dos avanços.


Blog do Zé Dirceu

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