domingo, 17 de março de 2013

Quem será o maior adversário de Dilma em 2014?

Para os leitores do Diário, a resposta é clara: a mídia.
Novos atentados de bolinha de papel podem surgir

Novos atentados de bolinha de papel podem surgir
Já disse algumas vezes quanto é caro ao Diário ouvir os leitores.
O que eles têm a dizer sobre 2014?
Foi o tema de uma enquete que se encerra hoje. Dado o favoritismo com que Dilma inicia a campanha pela reeleição, a pergunta quis identificar, na visão dos leitores, quem seria o maior adversário dela.
Foram colocadas quatro alternativas.
Aécio, isso caso Serra não dê um jeito de concorrer ainda uma vez.
Não, disseram os leitores.
Marina, com seu novo partido.
Não, disseram os leitores.
Eduardo Campos.
Não, disseram os leitores.
Os três somados obtiveram apenas 20% das respostas.
Então quem?
Claro. Batata, como escrevia Nelson Rodrigues. Ela, a mídia.
Os leitores do Diário entendem que a mídia vai ser, de longe, o maior adversário de Dilma em 2014.
Minha opinião interessa?
Concordo.
Tinha pensado, como escrevi ontem, que Joaquim Barbosa poderia surgir como um Beppo Grillo brasileiro, o antipolítico que arrebata corações de eleitores frustrados com os políticos tradicionais.
Mas não. Grillo é um legítimo heroi para milhões de italianos das ruas, e JB é desprezado, detestado ou simplesmente ignorado pelo brasileiro que faz ou desfaz governantes.
Ele seria eleito talvez presidente da Hípica do Rio, ou do Instituto Millenium, mas vamos parando por aí.
A mídia vai tentar tirar Dilma. Provavelmente aparecerão provas contundentes, como fez o Jornal Nacional, de coisas como o atentado da bolinha de papel que sequer arranhou a amplidão oceânica da testa de Serra.
Por quê?
Porque, lamentavelmente, as grandes empresas de mídia representam hoje o atraso do atraso. Funcionam não como guardiãs do interesse público, mas de seus próprios privilégios.
Por isso mesmo perderam influência: ninguém está muito interessado em ouvir alguém que defende apenas a si próprio dizendo defender a sociedade.
O Diário sonha com um Brasil escandinavo: libertário, feliz, próspero, em que o impulso imprescindível ao ato de empreender é contrabalançado por um fortíssimo sentido de responsabilidade social nas corporações.
Independente e aparditário, o Diário apoia e apoiará quem mostrar planos mais consistentes para encurtar o longo caminho rumo à Escandinávia. Nosso compromisso é com a causa, e não com partidos ou com políticos.
A grande mídia vai no sentido contrário ao sonho do Diário.
E é por isso, ainda mais que pela disrupção trazida pela internet, que ela vai se tornando pequena
 
 

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