quinta-feira, 9 de maio de 2013

Hoje, em rede de rádio e TV, Lula conclama todos ao engajamento na reforma política





Em rede nacional de rádio e TV exibida a todo o país na noite de hoje dentro do horário político anual do PT, o ex-presidente Lula fará um convite a todos os brasileiros para que se engajem na campanha do PT para colher assinaturas e apresentar ao Congresso Nacional um projeto de lei de iniciativa popular sobre reforma política.


Além da obtenção de assinaturas à iniciativa popular, o objetivo do ex-presidente é colocar em um debate nacional a reforma política que tem, entre outras propostas, a troca do financiamento privado (por empresas) das campanhas eleitorais pelo financiamento público e a substituição do sistema de votação uninominal hoje vigente no país - mas a essa altura adotado em poucos países democráticos do mundo - por um sistema de voto em lista.

A ênfase da fala de Lula na TV será o financiamento público exclusivo das campanhas, o principal foco da mobilização petista. O voto em listas fechadas nas eleições proporcionais, paridade entre homens e mulheres nas listas e uma Constituinte exclusiva à reforma são outros pontos que a campanha destaca. Recentemente, o ex-presidente afirmou que não é possível esperar acordo no Congresso para garantir a reforma política, e no último dia 16 de abril ele aderiu à campanha.

Um apelo ao engajamento de todos

No vídeo de sua entrada na campanha do PT para colher assinaturas pró-reforma política via emenda popular, o ex-presidente pedirá engajamento na campanha à militância do partido, aos deputados federais e estaduais, vereadores, governadores, prefeitos, movimentos sociais e líderes sindicais.

O objetivo é obter 1,5 milhão de assinaturas até fevereiro de 2014, quando o PT completa 34 anos e programa entregar o projeto de emenda de iniciativa popular ao Congresso Nacional. O formulário para adesões à campanha está disponível nos sites do partido na internet e nos diretórios municipais, estaduais e nacional. O PT estima em bem mais de 100 mil o número de pessoas que já manifestaram apoio.

Até novembro, quando serão realizadas as eleições para renovação das direções partidárias em todos os níveis, a expectativa é atingir 600 mil assinaturas, com adesões principalmente da base de esquerda, da militância petista e de integrantes de partidos da base aliada do governo.  

Vejam aqui o pronunciamento do ex-presidente .



Quadro econômico  não tira otimismo do partido

Ontem o presidente nacional do PT, deputado Rui Falcão (SP), observou que o fato de a economia do País chegar em 2014 eventualmente desaquecida não é nenhuma garantia de vitória dos candidatos de oposição - ao contrário do que eles imaginam.

Um cenário de desaceleração da economia, o fantasma da inflação e dificuldades enfrentadas em alguns setores estratégicos já vêm sendo explorados como munição por possíveis adversários da presidenta Dilma Rousseff na reeleição, como o senador Aécio Neves (PSDB-MG),  o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e a ex-senadora Marina Silva (REDE).

"Vai ser difícil achar números muito negativos. Mas, ainda que a economia estivesse mal, não é garantia de vitória dos adversários", disse Rui. "Além do mais, quem entrar nesse viés será para torcer para o País não dar certo, o que é uma estratégia ruim", acrescentou. Ele minimizou, ainda, a possibilidade de os opositores lançarem grande número de candidatos ao Planalto numa tentativa de pulverizar os votos da reeleição da presidenta Dilma e levar a disputa ao 2º turno.

Ofensiva pró-fortalecimento do PT nos Estados

"Se vai ter um, dois, três candidatos, não é nossa preocupação. Você não escolhe os adversários. Além disso, o governo está bem avaliado o que não quer dizer que vamos ficar de salto alto", disse. Rui detalhou, ainda, algumas das medidas que a direção nacional do partido programa em prática no médio prazo. Uma delas é a é a reconstrução do PT em Pernambuco. Nas últimas eleições municipais, por brigas internas, o PT foi derrotado no Recife,  capital que comandou por 12 anos. "Vamos começar um processo para unificar o partido e garantir um palanque forte à Dilma (em Pernambuco)", prometeu Rui.

O presidente nacional do PT adiantou que em São Paulo ele pretende procurar os dirigentes do PTB e PRB para ampliar o leque de partidos a favor da candidatura presidencial. E no Rio, fechando o leque de três grandes colégios eleitorais, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) tem sinal verde, até o momento, para fazer campanha ao governo do Estado. 


Blog do Zé Dirceu

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