sexta-feira, 23 de maio de 2014

MP quer tucano da propina da Alstom fora do TCE

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Demorou, mas o Ministério Público, enfim, tomou providências em relação a Robson Marinho, que foi secretário da Casa Civil do governo Mario Covas e é acusado de ter recebido propinas de US$ 3 milhões da Alstom; nesta quinta-feira, foi pedido seu afastamento do cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo; Marinho também começou a se desfazer de um patrimônio imobiliário avaliado em alguns milhões, que inclui a Ilha de Araçatiba, em Paraty; até recentemente, ele dizia que não sairia da cadeira no TCE, onde tem poder justamente para investigar as contas públicas do Estado e dos municípios paulistas
23 de Maio de 2014 às 12:45


247 – O Ministério Público Estadual pediu o afastamento do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo Robson Marinho, acusado de ter recebido propina para favorecer a multinacional Alstom em contrato no setor de energia com o governo paulista. A promotoria fez o pedido à Justiça nesta quinta-feira 22.


A Promotoria do Patrimônio Público e Social, braço do MP-SP que apura casos relacionados a improbidade, aponta que documentos suíços comprovam que Robson Marinho recebeu propina e, por isso, deve deixar o cargo no TCE-SP. Os investigadores lembram que autoridades da Suíça descobriram que ele recebeu cerca de US$ 3 milhões em uma conta no nome da empresa Higgins Finance, que pertence a Marinho e a sua mulher.


Marinho, que foi chefe da Casa Civil no governo do tucano Mario Covas, começou a se desfazer de um patrimônio imobiliário avaliado em alguns milhões. Ele colocou à venda uma casa na praia Domingos Dias, em Ubatuba, litoral Norte de São Paulo, por R$ 7 milhões. Seus bens incluem a Ilha de Araçatiba, com 63 mil metros quadrados, em Paraty, no Rio de Janeiro. O MP investiga se o patrimônio é compatível com sua renda, de pouco mais de R$ 26.500 mil por mês.


Marinho atua no TCE há 17 anos e, recentemente, disse que não sairia da cadeira do TCE, onde tem poder justamente para investigar as contas públicas do Estado e dos municípios paulistas. O conselheiro nega ter recebido propina da Alstom no Brasil e na Suíça.



Brasil 247

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