quinta-feira, 31 de julho de 2014

Aécio se complica ao confessar que usou aeroporto. Inclui helicóptero no meio. Seria dos Perrella?

quarta-feira, 30 de julho de 2014 






Depois de passar uma semana se recusando a responder e fugindo de uma pergunta bem simples: "Usou ou não usou o aeroporto?", o senador tucano Aécio Neves (PSDB) resolver confessar: Usou! 

Seu partido elaborou uma nota sob o pomposo título “Voos ocasionais para a pista de Claudio/MG; Aspectos da legalidade”, onde admite que Aécio usou o aeroporto construído quando ele era governador no terreno que era do seu tio-avô. 

O problema é que o uso foi clandestino, porque o aeroporto não está autorizado ainda por falta do governo tucano de Minas providenciar documento junto ao Comando da Aeronáutica. 


Enquanto isso o público não pode usar o aeroporto, mas Aécio usa assim mesmo, como se fosse propriedade privada de sua família. Aliás essa "falta de pressa" em abrir o aeroporto ao uso público desmente a tese do tucano de que o aeroporto tenha sido construído com dinheiro público para atender empresas da cidade. Fica óbvio que atende é ao uso particular dele mesmo. 


Os tucanos afirmam que o uso foi feito de "maneira legal" porque a agência reguladora permitiria “operação ocasional” de helicópteros. 


Como é que é? Agora as perguntas que a nação brasileira quer saber são outras:
Aécio usou jatinhos ou helicópteros, afinal de contas?
Ou foi os dois? 


E se usou helicóptero, aquele da família do seu amigo senador Zezé Perrella, apreendido com meia tonelada de cocaína, andou fazendo uns vôos por lá também?
O senador Aécio Neves usou ou não o helicóptero dos Perrella?
Essa explicação cheira mal e piora as coisas. 


A Anac desmente o tucano e afirma que “trecho do regulamento só é valido para operações realizadas exclusivamente por helicópteros (aeronaves de asa rotativa), e em helipontos ainda não homologados”. Aeroportos não homologados só podem ser utilizados para casos de “emergência em voo para evitar incidente/acidente”. 


Aécio reincide na arrogância de quem se acha acima das leis, e que pode misturar o dinheiro público com seus interesses privados impunemente e sem dar satisfações ao público. 


Deveria declarar todos seus vôos irregulares e clandestinos, as cargas transportadas, pagar as multas, assumir suas responsabilidades e devolver aos cofres públicos o dinheiro mal gasto na obra para atender à sua família, em vez de insistir em levar vantagem. 



 
Rede Brasil Atual   -   Blog da Helena

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