quarta-feira, 30 de julho de 2014

Após 19 mortes em escola, monstro Netanyahu soma mais 22 mortes durante trégua



Massacre de palestinos prossegue até durante "trégua humanitária de quatro horas"; exército israelense ataca mercado popular na faixa de Gaza, mata 22 e fere cerca de 150 civis; genocida Benjamin Netanyahu prossegue morticínio impune; bombardeio israelense na noite de ontem matou 19 palestinos que se refugiavam numa escola e feriu outras 125 pessoas; prijmeiro-ministro já foi repreendido pela ONU, pelo Brasil e por países do Mercosul, mas ainda conta com o apoio dos Estados Unidos em seu banho de sangue

30 de Julho de 2014 às 09:56




Da Agência Lusa - Pelo menos 22 palestinos morreram e cerca de 150 ficaram feridos depois de uma sequência de ataques do Exército israelense na Faixa de Gaza, durante uma trégua humanitária decretada por Israel.

De acordo com o porta-voz dos serviços de emergência, Ashraf Al Qudra, 15 pessoas morreram e 150 ficaram feridas num ataque a um mercado movimentado no bairro de Chajaya, entre a Cidade de Gaza e a fronteira israelense.

Antes, um ataque aéreo israelense, no sudeste da Faixa de Gaza, matou sete palestinos.

Ambos os ataques ocorreram durante a trégua humanitária de quatro horas anunciada hoje por Israel, a partir das 15h locais (9h, no horário de Brasília) e que foi considerada um golpe publicitário pelo movimento de resistência islâmica Hamas.

O Exército israelense alertou que a trégua não se aplicaria às zonas onde os soldados "estão atualmente envolvidos nas operações".

Abaixo, notícia da Agência Reuters:

Por Nidal al-Mughrabi

GAZA (Reuters) - Bombardeios israelenses atingiram nesta quarta-feira uma escola administrada pela Organização das Nações Unidas em um campo de refugiados da Faixa de Gaza, matando pelo menos 19 pessoas e ferindo cerca de outras 125 que se refugiavam lá, disse um funcionário da entidade.

O sangue se espalhava pelo chão e os colchões dentro das salas de aula enquanto alguns sobreviventes vasculhavam montes de vidros estilhaçados e destroços em busca de corpos para enterrarem.

Uma porta-voz militar israelense em Tel Aviv disse não ter de imediato informações sobre o que aconteceu na escola, que pertence à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio (Unrwa).

O diretor da Unrwa, Khalil al-Halabi, disse que cerca de 3.000 palestinos estavam refugiados na escola, no campo de refugiados de Jabaliya, quando ficou sob fogo israelense na madrugada.
 
 
Brasil 247

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