sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Dilma recusa credencial de embaixador da Indonésia





A presidente Dilma Rousseff não recebeu nesta sexta (20) a carta credencial do novo embaixador da Indonésia no Brasil, Toto Riyanto; com isso, ele não poderá representar a Indonésia em audiências ou solenidades oficiais no Brasil; “Achamos que é importante que haja uma evolução na situação para que a gente tenha clareza em que condições estão as relações da Indonésia com o Brasil", justificou Dilma, que recebeu credenciais de embaixadores de outros países, como Grécia e Venezuela ; recusa ocorre após fuzilamento do brasileiro Marco Archer, que ocorreu no último dia 17 de janeiro, na Indonésia, em cumprimento à pena de morte por tráfico de drogas

20 de Fevereiro de 2015 às 10:47





Agência Brasil - A presidenta Dilma Rousseff não recebeu hoje (20) a carta credencial do novo embaixador da Indonésia no Brasil, Toto Riyanto. Com isso, ele não poderá representar a Indonésia em audiências ou solenidades oficiais no Brasil. Toto Riyanto esteve no Palácio do Planalto para repassar ao governo brasileiro a carta credencial, assim como os novos embaixadores da Venezuela, de El Salvador, do Panamá, do Senegal e da Grécia. A cerimônia foi encerrada sem a participação do indonésio.

“Achamos que é importante que haja uma evolução na situação para que a gente tenha clareza em que condições estão as relações da Indonésia com o Brasil. O que nós fizemos foi atrasar um pouco o recebimento de credenciais, nada mais que isso”, explicou a presidenta em entrevista após a cerimônia. É a primeira vez que a presidenta fala com jornalistas desde o fim de dezembro, antes de tomar posse do segundo mandato.

No dia 17 de janeiro, o brasileiro Marco Archer foi fuzilado na Indonésia, em cumprimento à pena de morte por tráfico de drogas. Após a execução, Dilma convocou o embaixador brasileiro na Indonésia, um ato diplomático que demonstrou a insatisfação do Brasil. Outro brasileiro condenado à pena de morte na Indonésia, Rodrigo Gularte, aguarda execução. 
 
 
Brasil 247

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