terça-feira, 16 de junho de 2015

POLÍCIA ENCONTRA MAIS DE R$ 600 MIL EM CASA DE AUXILIAR DE RICHA


Agentes do Gaeco cumpriram mandados de busca e apreensão na casa do presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Tarcísio Mossato Pinto, e de outros quatro funcionários do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB); no fundo falso de um armário na casa de um dos investigados foram apreendidos R$ 649 mil em dinheiro; o funcionário não teve o nome revelado; além do IAP, a Secretaria de Estado de Administração e Receita Estadual em Londrina tiveram documentos apreendidos em investigações que envolvem licitação irregular e suspeitas de corrupção

16 DE JUNHO DE 2015 ÀS 16:57


Paraná 247 - Agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriram mandados de busca e apreensão na casa do presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Tarcísio Mossato Pinto, nessa segunda-feira, 15. Também a sede do órgão, no bairro Rebouças, e mais outros oito pontos – em Curitiba, Paranaguá e Jacarezinho –, inclusive nas casas de outros quatro funcionários, foram visitados por policiais para a busca de provas.

A ordem partiu da juíza Ariane Maria Hasemann, da 1ª Vara Criminal de Paranaguá, acatando o pedido da promotora Priscila da Mata Cavalcante. No fundo falso de um armário na casa de um dos investigados foram apreendidos R$ 649 mil (em dinheiro). O nome do funcionário que estava com o dinheiro não foi informado pelo Ministério Público. Ao todo, 14 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

O presidente do IAP responde a ações de improbidade administrativa e abuso de autoridade, e também a processos penais, por suspeitas de irregularidades em licenças ambientais. Tarcísio é funcionário de carreira da instituição e ocupa a presidência do IAP desde 2011. Os demais funcionários investigados – um diretor jurídico, um chefe regional e dois fiscais – foram afastados dos cargos.

O IAP não é o único órgão do governo do Paraná a ser alvo de operações policiais nos últimos meses. Também a Secretaria de Estado de Administração e Receita Estadual em Londrina tiveram documentos apreendidos por decisão judicial em investigações que envolvem licitação irregular e suspeitas de corrupção.

Em nota, o governo estadual declarou que todos os documentos buscados sempre estiveram disponíveis nos procedimentos administrativos instaurados e relativos aos pedidos de licenciamento. “Resta evidente que as medidas adotadas são descabidas, desnecessárias e desproporcionais pela absoluta falta de urgência nos provimentos”, diz o texto.


Brasil 247

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