segunda-feira, 30 de novembro de 2015

NA COP21, DILMA FALA DE “AÇÃO IRRESPONSÁVEL” EM MG


Em discurso no primeiro dia da Conferência do Clima de Paris, a presidente mencionou a tragédia ocorrida com o rompimento de uma barragem da mineradora Samarco em Minas Gerais; segundo Dilma Rousseff, "a ação irresponsável de umas empresas provocou o maior desastre ambiental na história do Brasil, na grande bacia hidrográfica do rio Doce"; ela também destacou aos líderes mundiais: "Estamos reagindo pesado com medidas de punição, apoio às populações atingidas, prevenção de novas ocorrências e também punindo severamente os responsáveis por essa tragédia"; Dilma defendeu ainda, em sua fala, que o acordo contra o aquecimento global, a ser assinado durante a COP21, tenha força legal

30 DE NOVEMBRO DE 2015 ÀS 11:57


247 – A presidente Dilma Rousseff criticou nesta segunda-feira 30, durante discurso no primeiro dia da Conferência do Clima de Paris (COP21), a "ação irresponsável" de empresas que resultou na tragédia de Minas Gerais, após o rompimento de uma barragem de rejeitos da mineradora Samarco no município de Mariana (MG).

"A ação irresponsável de umas empresas provocou o maior desastre ambiental na história do Brasil, na grande bacia hidrográfica do rio Doce", disse a presidente, no encontro onde mais de 150 líderes mundiais estão reunidos para uma cúpula da ONU com objetivo de chegar a um acordo para tentar conter o aquecimento global.

Dilma destacou ainda: "Estamos reagindo pesado com medidas de punição, apoio às populações atingidas, prevenção de novas ocorrências e também punindo severamente os responsáveis por essa tragédia". O desastre já deixou 13 mortos até o momento, 11 desaparecidos e matou nove toneladas de peixes no Rio Doce, o principal da região, segundo o Ibama.

A presidente brasileira também defendeu, em sua fala, que o acordo contra o aquecimento global, a ser assinado durante a conferência, tenha força legal, um discurso mais alinhado à União Europeia do que ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que defendeu pouco antes um acordo que não precise passar pelo Congresso e ser transformado em lei nos países.


Brasil 24/7

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