sábado, 25 de junho de 2016

VEJA CONFIRMA: VALÉRIO IRÁ DELATAR AÉCIO NEVES


Uma nota publicada na coluna Radar deste fim de semana aponta que o empresário Marcos Valério de Souza, pivô do chamado "mensalão", irá delatar o senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente nacional do PSDB; "Valério deve falar sobre a suposta tentativa de Aécio Neves (PSDB) de maquiar documentos do Banco Rural na CPI dos Correios, revelada por Delcídio do Amaral", diz o texto; delação também deve atingir o senador Clésio Andrade (PMDB-MG), que é presidente da Confederação Nacional dos Transportes

25 DE JUNHO DE 2016 ÀS 


Minas 247 – Uma nota publicada na coluna Radar deste fim de semana aponta que o empresário Marcos Valério de Souza, pivô do chamado "mensalão", irá delatar o senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente nacional do PSDB. Confira abaixo:

Redução de danos I

Com sua delação sobre o mensalão mineiro, Marcos Valério quer escapar da condenação no processo. Cumprindo pena de 37 anos pelo mensalão petista, o publicitário poderia migrar já no ano que vem, ou no mais tardar em 2018, para o regime semiaberto.

Redução de danos II

Valério deve falar sobre a suposta tentativa de Aécio Neves (PSDB) de maquiar documentos do Banco Rural na CPI dos Correios, revelada por Delcídio do Amaral. Como benefício, quer ser transferido do presídio Nelson Hungria, em Contagem, para uma Apac, um centro de ressocialização em que celas são chamados de dormitórios, cada uma abriga no máximo cinco pessoas e há uma série de atividades para os detentos.

Leia, abaixo, reportagem anterior do 247 sobre o caso:

247 - A delação premiada de Marcos Valério, inventor dos mensalões mineiro e federal, deve atingir o senador tucano Aécio Neves e o senador Clésio Andrade (PMDB-MG).

O foco do acordo de Valério é a delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral, em que ele acusou Aécio de pedir mais prazo, na CPI dos Correios, para que fossem entregues as informações do Banco Rural para maquiar documentos.

Segundo ele, o próprio Aécio, na sede do governo de Minas, teria lhe dito que o tempo extra foi uma estratégia para “maquiar” os dados do Banco Rural que “atingiriam em cheio as pessoas de Aécio Neves e Clésio Andrade, governador e vice-governador de Minas Gerais (na época)”.

Com a delação complementar à de Delcídio, Valério, que já passou três anos preso, espera obter o semi-aberto ou o direito à prisão domiciliar.


Brasil 247

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