Segundo a colunista Mônica Bergamo, amigos do ex-presidente Lula manifestam preocupação com a possibilidade de o ex-presidente apresentar alguns sintomas de quadro depressivo; para esses amigos e assessores, Lula estava acostumado demais com a presença intermitente de gente à sua volta, desde as primeiras horas do dia até o tardar da noite; Lula, no entanto, já havia superado com extrema humanidade e força de espírito a perda de sua companheira de mais de 40 anos
10 DE ABRIL DE 2018
247 - Amigos e assessores de Lula manifestam preocupação com a possibilidade de o ex-presidente vir a sentir algum sintoma de depressão nos próximos dias. Para eles, Lula estava acostumado demais a acordar e já começar as suas atividades políticas, falando sem parar e cercado por pessoas. Esse ritmo perdurava até a noite, segundo as pessoas próximas a Lula.
Eles ainda ressaltam que esse ritmo pessoal de Lula remonta aos tempos de infância, já que Lula foi criado com seis irmãos. Pode-se acrescentar que toda a vida de Lula foi repleta de muita interação humana, desde a infância, passando pela formação técnica, os primeiros trabalhos e a entrada no sindicato, nos anos 70, e que toda essa rotina lhe forneceu uma estrutura psíquica baseada na interação social intermitente.
Seria lícito e técnico dizer que se a estrutura mental de Lula já demonstrou ser capaz dos mais profundos e extremos desafios - a pressão, a perseguição, o lawfare, a prisão - o corpo pode "sentir" e estranhar a mudança de rotina, à revelia da força mental.
É importante, no entanto, lembrar a própria biografia de Lula. Sua infância foi tomada pelos mais profundos limites da privação humana, começando pela fome. No caso do prognóstico preventivo e pleno de humanidade de seus amigos, a prudência pode ensejar alguma ponderação.
Leia mais aqui.
Brasil 247
Nenhum comentário:
Postar um comentário